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Crise energética e de matérias-primas em Portugal – Medidas urgentes

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Crise energética e de matérias-primas em Portugal – Medidas urgentes

O tecido empresarial em Portugal superou nos dois últimos anos uma crise de proporções inigualáveis na sua história mais recente. O Covid19 provocou impactos profundos e deixou feridas ainda por recuperar em vários setores da nossa economia.

No decorrer do ano de 2020 e nomeadamente em 2021 a AIRO atenta aos mercados e à necessária competitividade das nossas empresas efetuou um conjunto de recomendações junto dos organismos públicos nomeadamente em setembro último alertando para a crise energética e de matérias-primas que o país já vivia.

Já aí existia uma escalada dos preços nos mercados energéticos e das matérias-primas, que se tornavam um problema para as empresas portuguesas, completamente dependentes de matérias-primas de outras proveniências bem como de fontes energéticas.

A energia elétrica, negociada em janeiro de 2021 a 42,51€/MWH aumentou até setembro do mesmo ano para 174.68€/MWH, terminando os últimos meses de 2021 entre os entre os 200 e os 300€/MWH.

Relativamente aos preços do gás e combustíveis assistimos de igual forma a um aumento progressivo dos preços embora não com um aumento tão acentuado como no mercado da energia.

Portugal é um país fortemente dependente de fontes energéticas externas, situação que se veio a agravar com o fecho das centrais a carvão, com os efeitos da seca no país, que demonstrou que as albufeiras disponíveis e a produção hidroelétrica, eólica ou solar não são suficientes para as necessidades do País.

Neste sentido as fontes de energia renováveis são ainda claramente insuficientes para dar resposta às necessidades do país e o pais não tem capacidade financeira para pagar os custos energéticos atuais.

A emergência de uma guerra na Europa veio agravar esta crise energética, que já vivíamos em Portugal e dando-lhe dimensões que impossibilitam a sustentabilidade das nossas empresas e famílias sendo necessária a tomada de medidas imediatas.

A eletricidade, por exemplo, que tem forte impacto nas estruturas de custos das empresas, nomeadamente da região Oeste pela industria ligada ao setor alimentar nomeadamente peixe, frutícolas e hortícolas que precisam de câmaras frigorificas ligadas 24horas por dia, para não esquecer todos os restantes setores que são fortemente dependentes da energia elétrica,  do  gás na cerâmica ou nos combustíveis para as empresas de distribuição de produtos alimentares.

A eletricidade, com um aumento de 14x no ultimo ano, de 42,51€/MWH para 542.72€/MWH, à data de escrita, é incomportável para o país esperando-se nos próximos dias valores de 600 a 700€/MWH, bem como do gás com um aumento só nas últimas semanas de 85%. Estes aumentos não são comportáveis com a sustentabilidade das nossas empresas bem como da sua competitividade internacional sendo Portugal um dos países onde os custos energéticos são manifestamente dos mais altos na Europa.

Neste sentido a AIRO vem solicitar ao governo e aos organismos estatais com intervenção na área para:

  • Reabertura das Centrais a Carvão até normalização dos preços (permitirá um aumento de produção energética até 1,8 gigawatts);
  • Diminuição da carga fiscal sobre todos os produtos energéticos;
  • Simplificar e acelerar as medidas previstas no PRR e PT2030 no âmbito da eficiência energética, neutralidade carbónica e comunidades de energia;
  • Aumentar a liberalização dos mercados energéticos nomeadamente do gás permitindo a entrada de novos operadores no mercado e/ou a possibilidade da compra direta pelas empresas em mercados externos (como praticado em vários países na europa);
  • Criar medidas para impulsionar o ID em outras fontes de energia renováveis, como a energia das ondas disponível 24/7;
  • Estreitar as relações comerciais com outros países produtores de matérias primas energéticas para suprir as necessidades energéticas imediatas de Portugal;
  • Criar uma bolsa de matérias primas com os países próximos, por exemplo CPLP incentivando a compra aos mesmo face à dependência de Portugal de matérias primas e apoiando países de proximidade;
  • Incentivar I&D para substituição de matérias-primas importadas por produtos substitutos ou incentivar a plantação/produção sempre que possível desses mesmos produtos em Portugal.

Destacamos que a AIRO tem definido no seu plano estratégico um conjunto de medidas para a neutralidade carbónica, a sustentabilidade e afirmação da Região Oeste como um exemplo nas boas práticas como uma região Verde mas dada a situação mundial em que vivemos consideramos urgente intervir e tomar medidas de emergência nacional que defendam as empresas e as nossas famílias.

Salientamos por último que além da forte dependência energética o pais está também dependente de matérias primas externas face aos escassos recursos do pais que poderá, ainda em Março, elevar a inflação para duas casas decimais criando problemas de sustentabilidade financeira das empresas e das famílias portuguesas pelo que manifestamos a disponibilidade da AIRO para integrar um grupo de trabalho no sentido de implementar as medidas necessárias à sustentabilidade empresarial e social do nosso país.

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